Alemão

Aravena

Arimatéia Souza

Bida

Carlos Bracher

Cássia Acosta

Cecconi

Claudio Dantas

Claudio Souza Pinto

Clayton Silva

Dani Henning

Dante Barbosa

Diego Rodrigues

Dnar Rocha

Edesio Bilck Filho

Eliardo França

Ferracioli

Ferreira

Gerson Guedes

Golb Carvalho

Haidê Morani

Henry Vitor

Irisney Bosco

Jorge Maciel

Leonel Mattos

Lima Junior

Maramgoní

Marcos Leal

Marcos Zechetto

Monika Moreira

Negreiros

Ney Tecidio

Pablo Solari

Paulo de Carvalho

Ramon Brandão

Rivera Rondon

Rodrigo Zaniboni

Rose Fernandes

Rui de Paula

Sami Mattar

Sergio Helle

Sérgio Ramos

Tereza Mazzoli

Thais Ibanez

Túlio Dias

Vagner Aniceto

Valdonês

Waldomiro de Deus

Waldomiro Sant´ Anna

Walmir Binhotti









OUTRAS OBRAS DE CARLOS BRACHER





Rosas


Flores

Carlos Bernardo Bracher (Juiz de Fora MG 1940). Pintor, desenhista, escultor, gravador.

Freqüenta a Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras, em Juiz de Fora, Minas Gerais, por volta de 1959. Entre 1965 e 1966, em Belo Horizonte, é aluno de Fayga Ostrower (1920 - 2001) na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Estuda técnicas de mural e de mosaico com Inimá de Paula (1918 - 1999), na Escola Municipal de Belas Artes. Em 1967, recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Belas Artes - SNBA do Rio de Janeiro. Vai para a Europa, fixa-se principalmente em Paris e Lisboa, estuda pintura e expõe em galerias locais. Retorna ao Brasil em meados de 1970 e reside em Ouro Preto, Minas Gerais. Em 1989, é realizada a exposição retrospectiva de seus 30 anos de trabalho, intitulada Pintura Sempre, em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. No ano seguinte, pinta uma série de quadros em homenagem ao centenário da morte do pintor holandês Vincent van Gogh (1853 - 1890), que é exposta em várias galerias e museus no Brasil e no exterior. São editados vários livros sobre sua obra, entre eles, Bracher, do crítico Olívio Tavares de Araújo, pela editora Métron, em 1989, e Bracher: Do Ouro ao Aço, pela editora Salamandra, em 1992.

Um pouco mais de Bracher

Nos anos 1960, ainda em período de formação - quando estuda com Fayga Ostrower (1920 - 2001), na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG -, Carlos Bracher pinta, predominantemente, as igrejas barrocas e o casario colonial mineiro. Cria imagens que são muitas vezes submetidas a grandes deformações, aproximando-se do expressionismo, como no quadro Igreja da Glória, 1965, no qual utiliza pinceladas largas e matéricas. Já no fim daquela década, suas obras indicam a admiração pelo cubismo, como se observa em Ouro Preto Noturna, 1968, que apresenta grande simplificação formal. Bracher substitui a pincelada solta por outra mais impessoal, criando superfície lisas, valorizando as linhas de contorno e a definição quase escultórica das formas, com o predomínio de uma gama cromática constituída por tons frios.

Como nota o crítico Olívio Tavares de Araújo, Bracher apresenta uma visão dramática da paisagem mineira. Também as paisagens do Rio de Janeiro e São Paulo são marcadas por essa dramaticidade, conferida principalmente pela gama cromática densa e escura, como em Estação da Luz, São Paulo, 1989, na qual a pincelada volta a ser larga e gestual. Ao longo de sua carreira, o artista tem, como tema freqüente, a paisagem e dedica-se ao "dramático e mágico exercício de compreendê-la".