Alemão

Aravena

Arimatéia Souza

Bida

Carlos Bracher

Cássia Acosta

Cecconi

Claudio Dantas

Claudio Souza Pinto

Clayton Silva

Dani Henning

Dante Barbosa

Diego Rodrigues

Dnar Rocha

Edesio Bilck Filho

Eliardo França

Ferracioli

Ferreira

Gerson Guedes

Golb Carvalho

Haidê Morani

Henry Vitor

Irisney Bosco

Jorge Maciel

Leonel Mattos

Lima Junior

Maramgoní

Marcos Leal

Marcos Zechetto

Monika Moreira

Negreiros

Ney Tecidio

Pablo Solari

Paulo de Carvalho

Ramon Brandão

Rivera Rondon

Rodrigo Zaniboni

Rose Fernandes

Rui de Paula

Sami Mattar

Sergio Helle

Sérgio Ramos

Tereza Mazzoli

Thais Ibanez

Túlio Dias

Vagner Aniceto

Valdonês

Waldomiro de Deus

Waldomiro Sant´ Anna

Walmir Binhotti









OUTRAS OBRAS DE RUI DE PAULA





Dia no campo


A caminho da feira


Mesa com forno

A pintura, mais do que outras formas de expressão artística, encanta pela capacidade do artista em retratar, tão fielmente, a vida. Para uns, são necessários anos de estudos, para outros, bastam a inspiração e o desejo de reproduzir as coisas do cotidiano. Rui de Paula é desses pintores que encantam o mundo. Ainda na adolescência, precisou de orientações sobre a técnica de pintar, mas foi mesmo na prática que ele se tornou um dos grandes nomes da pintura mineira. Modesto, não deixa de citar o nome do seu primeiro e único professor, Mauro Ferreira. Mas foi observando, lendo livros, visitando exposições e museus que ele se transformou num artista respeitado. Segundo Yara Tupynambá, Rui de Paula estuda as graduações luminosas com grande maestria. “A claridade brasileira, que caracteriza tanto o nosso país, se incorpora de maneira natural e absoluta nas telas desse artista, fazendo de seu trabalho um marco na cultura de Minas Gerais”, declara.

Mineiro de Jaboticatubas, ele leva às suas telas o Brasil rural, já tão esquecido, mas que desperta um saudosismo acalentador aos olhos de quem o vê. A luz, tão elogiada por Yara Tupinambá, impressiona, e de repente nos perguntamos: “Como pode ser tão real, parece mesmo que simplesmente há luz nesta imagem? Isto é arte, é pintura!”.

Uma prova do indiscutível talento de Rui de Paula é o fato de ele conseguir, como poucos, viver somente da própria arte. Deixou o serviço burocrático de banco em 1989, e de lá para cá, dedica-se somente aos seus quadros. Fã do impressionismo, trabalha diariamente para chegar à perfeição desse estilo. Em suas palavras: “Estarei realizado quando toda minha pintura for impressionista”. Para nós, simples mortais, a perfeição está lá, em cada quadro, em cada tom, em cada feixe de luz que brota das telas e ilumina nossos olhos. Sua obra transcende os espaços geográficos. Já expôs em diversas cidades brasileiras e em países como os Estados Unidos, Iraque e Portugal.